domingo, 8 de agosto de 2010

Dia fotográfico.

V.
"A felicidade é estar com a Natureza, ver a Natureza e conversar com ela."
— Tolstói

Peço desculpas ao meu caro um leitor(se é que você existe) pelo tempo de recesso.Não tenho me sentido inspirado nos últimos tempos.Mas,para que eu não seja despedido desse blog,aí vai.
Voltando para o colégio depois de uma excitante prova, tive uma idéia sobre o assunto que iria postar(percebe-se que minhas vagens de volta do colégio são sempre meu melhor momento de meditação e inspiração).Percebi que esse era mais do que um domingo qualquer, mais do que um dia normal. Estava frio,mas não aquele frio cogelante, tinha sol,mas não fazia aquele calor escaldante, a temperatura perfeita. O céu,no seu tom degradê,começando no horizonte com um branco azulado,tornando-se em um contínuo azul, sem nenhuma nuvem para estragar a perfeiçao daquele mar celeste. Azul que fazia contraste com o marrom das arvores(cor predominante no inverno). Tudo isso misturado a calmaria da cidade, existente somente num domingo. Aí me veio a mente essa descrição: Dia fotográfico.
Como um adimirador da arte fotográfica, percebi que aquele dia era digno de uma boa foto. Essa, se tirada, não teria a necessidade de edição, aposto. A iluminação era desigual, o ar limpo...o tipo de dia que impede qualquer reclamação.
Se o leitor mora em Curitiba, como eu, sabe que esse tipo de dia não é comum, mas é sempre bem-vindo. Esse foi o dia que conseguiu me animar, depois de uma semana de frio(muito frio!), um sábado de aulas e um domingo de prova, nada pode superar o dia. Foi um dia de sorrisos, festa, comemoração. Foi um dia fotográfico.

Boa dia,

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Gringolândia feelings

Aviso: post sujeito a problemas de acentuacao, vocabulario e gramatica.

Ola amigos que leem nosso blog!
Aqui quem vos fala sou eu, Marina, atualmente morando nos Estados Unidos da America por razoes educacionais. Cheguei aqui no dia 28 de Julho de 2010 e ficarei ate o final de Janeiro de 2011. Nesse post contarei a voces como esta sendo morar aqui. Aqui onde estou agora eh o suburbio de Chicago, onde tudo eh muito quieto e verde (quer dizer, atras da minha casa tem um LAGO e uma FLORESTA onde vivem esquilos, bambis, coiotes, etc.) e no qual praticamente soh gente velha mora. Gatinhos americanos? Not. Aqui tem poloneses, indianos, japoneses, MEXICANOS e principalmente americanos... velhos. Pois eh, tragico. E outra coisa interessante eh que o conceito "perto" (como por exemplo: o mercado eh "perto") das pessoas por aqui eh tipo... 30min de carro! "Perto", "pertinho" pra mim eh caminhar duas quadras ate a padaria da esquina! Sem falar que aqui tem muita comida. Aqui uma quantia pra uma pessoa seria uma quantia pra tres pessoas no Brasil (#triste). Nao sei como tem gente que eh magra aqui. Tem muito gordo, mas tambem muito magro. Magros, laranjas e loiros: voce encontra toda hora aqui. Mesmo assim, ha os pontos positivos de viver nos EUA: voce pode dormir tranquilo sabendo que nenhum ladrao esta rondando sua casa, voce soh aperta um botao pra lavar toneladas de louca, voce pode dirigir com 16 anos! (vou ver se vou poder comecar a dirigir! UHUUUUL), voce nao precisa estender roupas em um varal, voce tem uma geladeira na garagem com latas de coca-cola, o Sol se poe as 8h da noite, aqui tem blueberries... enfim, mais milhoes de coisas! Mas por enquanto estou desfrutando das minimas coisas, porque ainda estou de ferias e sem amigos, mas se Deus quiser daqui a algumas semanas meu tedio cessara!
Por enquanto eh essa a minha pequena visao sobre esse imenso lugar. Ao longo do tempo vou postando minhas observacoes e experiencias aqui!


O quintal da minha casa com o lago e a floresta que eu mencionei. ;D

"Give a smile, almost always you'll get one back."
- Palito de sorvete estadunidense.


Beijos galera!
Miss you all!
Marina.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais ou menos


Boa tarde,

Nos últimos posts só tenho feito reclamações, eu sei. Deveria fazer posts mais felizes, eu sei. Mas hoje descobri algo que eu realmente não gosto: COISAS "MAIS OU MENOS".
É, isso mesmo. Sabe quando você resolve tomar café só que ele está 'mais ou menos' quente? Não morno, ligeiramente quente mas com um toque de frieza? Ou então quando você vai comer uma salada e ela está 'mais ou menos' temperada? O talo da alface tem sal, mas a cenoura ficou com todo o azeite... pois bem, é sobre esse maldito "mais ou menos" que vou falar.
Hoje quando acordei, fui tomar café da manhã. Preparei o chá: Coloquei a água na chaleira, esperei ferver (EU NÃO TENHO MICROONDAS, OK?), peguei o pacote com as ervas (DE CHÁ... normal), coloquei tudo na xícara e deixei lá por 5 minutos. Peguei um pacote de bolacha "água e sal" (na verdade não foi um pacote, tinha umas 4 bolachas lá dentro),e pronto. Tudo começou no primeiro gole de chá. Pois é, estava no estado "mais ou menos" quente. Superei o chá (6:45h e eu em casa = atrasada), fui comer as bolachas: na primeira mastigada descobri que as bolachas estavam "mais ou menos" chochas. Superei tudo e fui pra aula.
Durante a aula superinteressante de biologia B (fail), minha barriga começou a fazer sons estranhos (FOMEEEE), mas tinha um problema: Ainda faltava 1:20h para o intervalo. Eu realmente não queria esperar. Não tinha nem uma bala, nem um mini chicletes, nem pasta de dente (ui, mentira. Não como pasta de dente). Foi aí que me veio a mente o chá "mais ou menos" quente e as bolachas "mais ou menos" chochas: Se o chá estivesse totalmente quente ou totalmente frio e as bolachas totalmente crocantes ou totalmente chochas eu não estaria com fome, QUE RAIVA! Por que "MAIS OU MENOS"? Comecei a pensar no quanto eu odeio coisas "mais ou menos". -pausa: Nessa hora meu professor começou a cantar a musiquinha do intestino (e dançar!)- Continuando... Nada conseguiu tirar a minha atenção, nada mais passava pela minha cabeça a não ser o ódio das coisas "mais ou menos".
Francamente, existe coisa pior do que "mais ou menos"? Um sapato "mais ou menos" apertado: aquele que pega só uma parte do pé e fica doendo o dia todo. Ou então um prato de comida "mais ou menos" quente: por fora está quente mas o recheio está frio. Ou um trabalho "mais ou menos" bem feito: metade você pesquisou, o resto você pegou da Wikipedia e depois descobriu que estava errado. Ou o pior: GENTE "MAIS OU MENOS". Sabe naqueles dias que você acorda feliz, aí cumprimenta alguém e a pessoa responde: "Ah, tô mais ou menos" É O FIM! Se a pessoa responde que está bem, a vida segue normalmente. Se a pessoa responde que está mal é só sentar e conversar com ela. Agora, se o individuo responde "mais ou menos" você faz o que? Chora "mais ou menos"? Ri "mais ou menos"? Eu realmente não sei!
Agora pensando melhor, acho que o nosso Governo Federal é como é por culpa dos "mais ou menos" também. Afinal, os senadores e deputados discutem (apenas isso) questões "mais ou menos" relevantes para a sociedade, os prefeitos e governadores cumprem "mais ou menos" suas promessas, e a população se importa "mais ou menos" com o seu dinheiro roubado.

"Por que coisas que acontecem com gente burra sempre acontecem comigo?"- Homer Simpson

Marô.

terça-feira, 27 de julho de 2010

"É, não foi desta vez."


Boa noite,

Hoje quando acordei não imaginava que ficaria tão indignada como estou agora. Depois de 6 aulas não muito animadas andei cerca de 5 km até a minha casa, almocei, estudei e resolvi entrar no twitter. O dia continuava igual, nada muito interessante. Tudo estaria perfeito se eu não resolvesse assistir alguns vídeos no youtube ('e começa o show!'). Não assistiria pelo nome do canal, afinal, não chamava muita atenção (na verdade era bem tosco). Muito menos pelos "astros" do vlog (pré-adolescentes FAIL). Depois de esperar 10 para carregar um vídeo de 3 minutos (é, meu computador não é dos mais rápidos), o grau do meu humor no 'gráfico' (como já diria o Batata, @matheusto) humor x tempo (s) conseguiu chegar em -5 em incríveis 30 segundos.

Sinceramente, tem algumas coisas que eu não suporto. Como:

1- Humor barato e chulo;
2- Quem confunde "maS" com "maIS", ou escreve "fais" ao ivés de "faz", ou (nossa, com essa eu surto!) fala: "você vai VIM?";
3- Tentativas frustradas de plagiar alguém ou alguma coisa (Quem tenta copiar, no papel, os desenhos da Disney, por exemplo. Sempre algum personagem fica vesgo, ou as proporções erradas...);
4- Meninos que usam bonés com a aba para o lado, correntes de 'prata' (estilo Rodrigo Ferraz);
5- Comparações(?) medíocres (Bach x Restart, por exemplo).

... E esse canal conseguiu unir todas essas coisas de uma só vez(é, ruim é elogio). A minha pergunta, depois de tudo isso é: "Por que não se sabe mais fazer comédia?". Sério, quando assisto filmes antigos (minha mãe é fã número 1 do TCM, hehehe) aí eu entendo o que é humor de verdade. Sem piadas de duplo sentido, ou homens bombados, ou mulheres acéfalas, fazia-se comédia muito melhor do que hoje.

Eu realmente espero que as próximas gerações busquem idéias nos filmes de Charles Chaplin, e não mais em programas como "Zorra Total".

"Morrer é facíl, comédia é difícil." - George Bernard Shaw

Marô.




OBS: Quem quiser saber o canal (lixo), só me pede que eu passo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nostalgia, pipoca e filmes românticos



Boa noite,

Ao ler o título desse post a cena que me vem a cabeça é a seguinte: mulheres que estão ficando pra titia, se enchendo de doces e chorando ao assistir os 298 filmes românticos que alugaram durante as férias e pensando como era bom ser criança e não pensar nessas coisas. Porém, esse título não tem nada a ver com mulheres deprimidas, mas sim com meninas lindas extremamente engraçadas (tá, agora pareceu livro de auto-ajuda. Supera!).
Tudo começou com algumas risadas um tanto quanto tímidas e suspiros ao ver os atores que apareciam no filme, mas não demorou muito para ouvir a primeira gargalhada. Afinal, a pipoca de microondas que queimou estava uma delícia! De repente a luz falha uma vez, duas... e fim do filme. Estava mais interessante olhar o mundo todo caindo na rua: "CHUVA DE GRANIZO!", medo de algumas, paixão de outras e novidade para poucas (não chove mesmo no ES?).
Hora de comer, acho que ninguém contou quantos salgadinhos comeu, acabei perdendo a conta depois de 3 tentativas frustradas em busca de uma bolinha de queijo. Os celulares combinaram de tocar ao mesmo tempo, menos o da menina que queria transformar seu nome composto em um nome só!
Não demorou muito tempo para que a conversa leve e engraçada se tornasse séria e profunda (nossa, total gay esse "profunda". Supera duas vezes!). Nada como lembrar do 1º e da 8ª série (né (;) e de tudo que aconteceu, que passou tão rápido. Privilégio é compartilhar isso com meninas tão legais e tão especiais pra mim. Não trocaria por nada.
Fica para aquela do sotaque engraçado, aquela dos olhos bonitos (e atraentes hahahaha), aquela que não tem mais medo, aquela que não sente frio, aquela que tem as unhas coloridas, aquela que era igual ao pai e para aquela que eu já tive medo um dia!

"O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido." - Bertrand Russell

Marô.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Metafísica da epifania

Não sei se começava o post me apresentando, ou se ia direto ao ponto, mas agora que a procrastinação já começou, nada impede que ela continue. Sou a Gabivalda do Indie&co, e existe uma indicação mútua de ambos os blogs. Gosto muito do Café na Chaminé, e acompanho os posts desses jovens gafanhotos. (fikdik)
Procrastinação é um tema que me persegue, mas não é sobre isso que escrevo. Sem mais delongas, vamos ao assunto.
Epifanias têm lugar e hora para acontecer, e elas raramente vêm em lugares normais. A maioria das minhas epifanias vem no banho, outras delas quando eu acordo, mas nunca, jamais, tenho uma epifania durante uma prova de produção de texto. E todas as pessoas deviam se acostumar com esse fato; boas ideias nunca aparecem quando você precisa.
Descobri que quando se pensa em algo genial, na maioria das vezes é só ilusão, pois passados vinte minutos após o banho de ideias, tudo parece não tão genial, e então tudo que antes era a salvação para o mundo, o melhor dos versos, a mais incrível das músicas, não passa de uma frustração.
Hoje mesmo, na aula de biologia, tive uma epifania - perceba que como eu disse, isso nunca acontece em lugares normais. E acredite essa metafísica epifânica nasceu desse momento de luz que tive. O que comprova que epifanias, na maioria das vezes, não dão em boa coisa.
A difícil arte de reter boas ideias vêm da falta de preguiça. Agora, no final do dia, a ideia de escrever aqui já não parece tão boa, quanto na hora em que ela foi concebida. Porém, a maiêutica às vezes trai todos os seus fiéis seguidores. Como esquecer de Bentinho - Dom Casmurro -, e seu soneto nunca acabado? Epifanias que não deixam de ser boas, mas apenas não nasceram por inteiras.

"Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura! ... Ganha-se a vida, perde-se a batalha!" Dom Casmurro -Machado de Assis

Gabivalda

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Pet Dance"


Boa Tarde caros amigos,

Antes de mais nada, quero pedir desculpas pelo tempo sem postar. Vamos dizer que andava "ocupada". Sim, comecei a estudar de verdade, correr com o Congresso Cross, Banda Cross, Cross Camp e mais coisas Cross... tá bom, tá bom, e também comecei a namorar (sentimento!).
Sem mais delongas, vamos direto ao assunto. Estava lendo uma revista, quando me deparo com o seguinte título: "Balada boa pra cachorro". Não entendi de início, então resolvi ler para não criticar(como diria o Thawan)já logo de cara. A reportagem era sobre uma balada que abriria na semana seguinte. Já não gosto de baladas, mas até aí tudo bem. O problema é que a balada não era para pessoas, mas sim para ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO. A chamada "Pet Dance" é um espaço de eventos, ambientado com uma discoteca, decoração especial, globo e DJ (Nossa, esse é falido mesmo. Fim de carreira, coitado).
Até onde eu sabia, animais de estimação eram apenas ANIMAIS, que gostavam de fazer coisas que ANIMAIS gostam de fazer: correr, latir, cavar buracos, esconder coisas, fazer xixi no tapete, comer qualquer coisa que você der (qualquer coisa MESMO), soltar pêlos por toda casa, buscar a bolinha, trazer a bolinha, buscar a bolinha, trazer a bolinha, virar o lixo, correr atrás do próprio rabo, morder sua calça... essas coisas. Mas de um tempo pra cá, os bichanos vem sendo tratados como gente. Festas de aniversário, creches, chocolates, spas, dietas, academias, roupas de outono (?)...hoje tem TUDO pra cachorro! Não estou dizendo que quem trata os animais assim está errado, acredito que essas pessoas tenham boas intenções, mas francamente, balada pra cachorro já é demais!
Adoro cães, gatos, tartarugas, passarinhos, peixes... mas gosto deles justamente por serem o que são: ANIMAIS. Acho que muita gente tem confundido as coisas. Se eu fosse um cachorro certamente iria preferir um terreno baldio a um salão escuro com uma música irritante... pobres bichinhos. Agora que expressei minha indignação posso dormir em paz!

"Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros." - George Orwell

Marô.
PS: Eu realmente gosto de bichinhos, sério. Só fico de cara com esses exageros!